Passavas devagar,
Como se fosses, sem coragem,

Fazer, a contra gosto, uma viagem,
À falta de razão por que parar.
A tua sombra-recortou-se no meu chão,
Alongou-se em forma e tempo,
Ganhou corpo, ganhou voz.
E, desde então,
Aguardamos o momento
Em que o sol, a pino, sobre nós,
Reduza as nossas sombras a um ponto,
Por ser tão certo e estreito o nosso encontro,
Que nem em sombra, voltaremos a estar sós.
Até já! :)
Um comentário:
Boa boa!
Bem-vindos de volta! ;)
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